domingo, 3 de janeiro de 2010

A compreensão e o amor

A compreensão e o amor não são dois sentimentos, mas um só.

Imagine que seu filho acorda num dia de manhã e vê que já é bem tarde.

Ele resolve acordar a irmãzinha para que ela tenha tempo de tomar o café da manhã antes de ir para a escola.

Acontece que ela está de mau humor e, em vez de lhe agradecer pelo fato de tê-la acordado, ela lhe diz para calar a boca, deixá-la em paz e lhe dá um pontapé.

É provável que seu filho se zangue, pensando, "Fui gentil ao acordá-la. Por que ela me chutou?"

Ele pode sentir vontade de ir até a cozinha para lhe contar tudo, ou até mesmo pode revidar.

No entanto, quando ele se lembrar que durante a noite a irmã tossiu muito, perceberá que ela deve estar doente.

Talves ela tenha se comportado de forma tão intratável por estar resfriada.

Nesse momento, ele compreende, e sua raiva desaparece.

Quando compreendemos, não podemos deixar de amar.

A raiva não nos atinge.

Para desenvolver a compreensão, é necessário que pratiquemos a atitude de ver todos os seres humanos com os olhos da compaixão.

Quando compreendemos, amamos.

E quando amamos, agimos naturalmente de forma que amenize o sofrimento das pessoas.

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