quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VOCÊ JÁ CAMINHOU NESSE NOVO ANO

Para mim não interessa se você entrou o Ano Novo, com o pé direito ou esquerdo.
O que eu gostaria é que após os pés no chão, você caminhasse confiante de que o mundo poderá ser melhor.
Seria uma alegria se os seus passos fossem para frente, se os obstáculos fossem removidos e não saltados.
Se as marcas, os seus rastos fossem santos, porque todo o seu corpo caminhou em paz.
Para mim não interessa o tamanho ou a potência dos seus pés, o que importa é que eles suportem o peso do seu fardo e mesmo cansados, não se desviem do caminho do Pai.
Para mim, na realidade nem nos interessa se você tem pés, por que o importante é o que você é e também o que pode ser, independente do corpo.
O principal é o coração aberto, a mensagem viva e renovada.
Se você fizer do seu coração uma simples manjedoura onde Cristo nasce diariamente, se você for um Papai Noel de mensagens de amor, se você tiver consciência de que o Ano Novo é um detalhe íntimo para quem vive em dimensão eterna, se você ainda sabe chorar e sorrir, cair e levantar, se você não exilou o perdão do seu coração, você tem requisitos para viver uma família cristã.
Você não é um robô indiferente aos seus irmãos.
Você tem possibilidades de minorar os problemas do mundo.
"Dê a sua Parcela".

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Desfile... vai ficar pra próxima


E ae Salve Nação Cybernetica.. todos bem?? Legal se sim...

Hoje o destaque em todos os noticiários foi sobre o tremor no Haiti um dos países mais probres do ocidente.


Nele o Brasil perdeu uma figura ilustre e desconhecida da grande maioria dos brasileiros , Zilda Arns fundadora da Pastoral da Criança (Movimento da Igreja Catolica). Ai no www.twitter.com/88mais um de nossos seguidores citou. "hoje todos sabem quem é o lider da semana do BBB mais nao quem é Zilda Arns". Então me dispus a informar a galera... rss


Zilda Arns Neumann formada em medicina, aprofundou-se em saúde pública, visando salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e comunitário. Compreendendo que a educação revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças de fácil prevenção e a marginalidade das crianças, para otimizar a sua ação, desenvolveu uma metodologia própria de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre bíblico da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6:1-15).


A sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças César Pernetta, em Curitiba, e, mais tarde, como diretora de Saúde Materno-Infantil da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico as seguintes especializações:

Educação em Saúde Materno-Infantil, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP);
Saúde Pública para Graduados em Medicina, na Faculdade de Saúde Pública (USP)
Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) /Organização Mundial da Saúde (OMS), e Ministério da Saúde
Pediatria Social, na Universidade de Antioquia, em Medellin, Colômbia
Pediatria, na Sociedade Brasileira de Pediatria
Educação Física, na Universidade Federal do Paraná
Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin, para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória, no Paraná, criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.

Em 1983, a pedido da CNBB, criou a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majella Cardeal Agnelo, arcebispo primaz de Salvador da Bahia e presidente da CNBB, que à época era arcebispo de Londrina. No mesmo ano, deu início à experiência a partir de um projeto-piloto em Florestópolis, Paraná. Após vinte e cinco anos, a pastoral acompanhou 1 816 261 crianças menores de seis anos e 1 407 743 de famílias pobres em 4060 municípios brasileiros. Neste período, mais de 261 962 voluntários levaram solidariedade e conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres, criando condições para que elas se tornem protagonistas de sua própria transformação social.

Para multiplicar o saber e a solidariedade, foram criados três instrumentos, utilizados a cada mês:

Visita domiciliar às famílias
Dia do Peso, também chamado de Dia da Celebração da Vida
Reunião Mensal para Avaliação e Reflexão
Em 2004, recebeu da CNBB outra missão semelhante: fundar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de cem mil idosos são acompanhados mensalmente por doze mil voluntários de 579 municípios de 141 dioceses de 25 estados brasileiros.

Dividia seu tempo entre os compromissos como coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e a participação como representante titular da CNBB no Conselho Nacional de Saúde, e como membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Zilda Arns faleceu no Haiti, quando se preparava para uma palestra sobre a Pastoral da Criança na Conferência dos Religiosos do Caribe. Foi uma das vítimas do forte terremoto que atingiu o país, em 12 de janeiro de 2010.


Espero q tenha sido util, e fica aqui a manisfestação, os bandidos estão nas primeiras paginas são os mais conhecidos (Fernandinho Beira Mar, os Nardone e etc) e os heróis e heroínas tão pouco...

Valeu galera.. até a próxima.. Favor Comentemm...

Postado por EDUARDO CUNHA PRODUÇÕES

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar,desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

A um ausente


Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.


Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu,

enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?


Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.


Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

Carlos Drummond de Andrade

Acordar, viver


Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.


Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?


Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?


Ninguém responde, a vida é pétrea.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.


Vinicius de Morais

MARIO QUINTANA

" Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto,
Mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz
para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém
também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas
renúncias e loucuras, alguém me valoriza
pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo,
que abusa demais dos bons sentimentos
que a vida proporciona,
que dê valor ao que realmente importa,
que é meu sentimento...e não brinque com ele."

domingo, 3 de janeiro de 2010

A compreensão e o amor

A compreensão e o amor não são dois sentimentos, mas um só.

Imagine que seu filho acorda num dia de manhã e vê que já é bem tarde.

Ele resolve acordar a irmãzinha para que ela tenha tempo de tomar o café da manhã antes de ir para a escola.

Acontece que ela está de mau humor e, em vez de lhe agradecer pelo fato de tê-la acordado, ela lhe diz para calar a boca, deixá-la em paz e lhe dá um pontapé.

É provável que seu filho se zangue, pensando, "Fui gentil ao acordá-la. Por que ela me chutou?"

Ele pode sentir vontade de ir até a cozinha para lhe contar tudo, ou até mesmo pode revidar.

No entanto, quando ele se lembrar que durante a noite a irmã tossiu muito, perceberá que ela deve estar doente.

Talves ela tenha se comportado de forma tão intratável por estar resfriada.

Nesse momento, ele compreende, e sua raiva desaparece.

Quando compreendemos, não podemos deixar de amar.

A raiva não nos atinge.

Para desenvolver a compreensão, é necessário que pratiquemos a atitude de ver todos os seres humanos com os olhos da compaixão.

Quando compreendemos, amamos.

E quando amamos, agimos naturalmente de forma que amenize o sofrimento das pessoas.